Secretaria da Saúde realiza encontro de hipertensos e diabéticos destacando o tema Hepatites
Na última quarta-feira (10), a Secretaria da Saúde, através da Estratégia Saúde da Família, Unidade do Loteamento Parizotto, realizou o 5º Encontro de Hipertensos e Diabéticos do ano, destacando o tema Hepatites, tendo em vista que dia 28 de julho comemora-se o Dia Mundial de Combate às Hepatites.
O objetivo do encontro foi destacar a orientação e a prevenção de agravos, destacando que as hepatites virais são um grave problema de saúde pública em todo o Mundo.
Segundo o Ministério da Saúde, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Os principais sintomas podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E.
O diagnóstico e o tratamento precoces podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado. Por isso, é tão importante fazer os exames. O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos que dão o resultado em uma hora. Vale salientar que todas as unidades de saúde do município realizam os testes rápidos.
São várias as formas de transmissão das hepatites. As mais comuns são:
– Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (hepatite A e E);
– Transmissão por contato com sangue, por meio de compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D). Ambientes médicos, laboratoriais, hospitalares e odontológicos, devem atender as normas de uso de materiais descartáveis, esterilizações de materiais e equipamentos para o controle de transmissão de infecções, dentre as quais se encontram as hepatites virais.
– Transmissão vertical: pode ocorrer durante a gravidez e o parto (hepatite B, C e Delta) A amamentação não está contraindicada caso sejam realizadas ações de prevenção tais como a profilaxia para o recém-nascido: 1º dose da vacina e imunoglobulina nas primeiras 12 horas de vida e completar o esquema com as demais doses para prevenção da hepatite B e D. Com relação à hepatite C, não existem evidências de que a transmissão possa ser evitada com a contraindicação à amamentação (PCDT Transmissão vertical do HIV, Sífilis e Hepatite B e C, 2018).
– Transmissão sexual: relação sexual desprotegida (hepatite A, B, C e Delta);
– Transmissão por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados, muito comum no passado é atualmente considerada rara. Isso se dá pelo fato de atualmente haver um maior controle, com a melhoria das tecnologias de triagem de doadores e sistemas de controle de qualidade mais eficientes.
A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B, sendo que essas vacinas estão disponíveis no SUS, sendo que a vacina contra Hepatite A é realizada em crianças de 1 ano e 3 meses e a vacina contra Hepatite B é realizada em pessoas de qualquer idade.