Setembro Amarelo – Secretaria da Saúde promove atividade com foco na “prevenção ao suicídio”

A Secretaria da Saúde, juntamente com a equipe do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS, promoveu no dia 10 de setembro, no centro da cidade, atividade informativa sobre a campanha “Setembro Amarelo”, desenvolvida especialmente nesse mês. O objetivo foi chamar a atenção para as ações de prevenção ao suicídio.

 

ENTENDENDO O SUICÍDIO:

 

O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero.

 

PEDINDO AJUDA:

 

Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível. É muito importante conversar com alguém que você confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte. Quando você pede ajuda, você tem o direito de:

• Ser respeitado e levado a sério;

• Ter o seu sofrimento levado em consideração;

• Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação;

• Ser escutado;

• Ser encorajado a se recuperar.

 

ALGUNS SINAIS DE ALERTA:

 

Um dos falsos mitos sociais em torno do suicídio é que a pessoa que tem intenção de tirar a própria vida não avisa, não fala sobre isso. Entretanto, sabemos que isso não é verdade e que devemos considerar seriamente todos os sinais de alerta que podem indicar que a pessoa está pensando em suicídio.

 

ATENÇÃO:

• Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos           próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo.

• O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas também devem ser levados em consideração.

• Esses indicadores não devem ser interpretados como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real. Por isso, é muito importante ser compreensivo, além de estar disposto a conversar e escutar a pessoa sobre o porquê de tal comportamento, criando um ambiente tranquilo, sem julgar a pessoa afetada.

• Conversar abertamente com a pessoa sobre seus pensamentos suicidas não a influenciará a completá-los. Ao falar sobre esse assunto, você pode descobrir como ajudá-la a suportar sentimentos muitas vezes angustiantes e incentivá-la a procurar apoio profissional.

Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.

• As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos. Alguns indivíduos começam a formular um testamento ou fazer seguro de vida. Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.

• As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos. Alguns indivíduos começam a formular um testamento ou fazer seguro de vida.

 

Expressão de ideias ou de intenções suicidas.

• Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados.

• “Vou desaparecer.”

• “Vou deixar vocês em paz.”

• “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”

• “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”

Se isolam ainda mais.

• As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.

Sabe-se que outros fatores, como a exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.                                                                         

 

ONDE BUSCAR AJUDA?

Serviços de Saúde:

CAPS (49) 3555-4470 e Unidades Básicas de Saúde (49) 3555-8787 (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

 

Emergência:

Emergência SAMU 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais.

 

Centro de Valorização da Vida:

CVV 141 (ligação paga) ou www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail e mais informações sobre ligação gratuita.

 

Ligação 188 gratuita no Estado do Rio Grande do Sul, em parceria com o SUS e o CVV (para demais estados, consulte calendário de implantação da linha gratuita em www.cvv.org.br ou www.saude.gov.br).