Programa Municipal de Habitação começa a se tornar realidade em Capinzal
A Administração de Capinzal está colocando em prática, de forma gradativa, uma nova etapa do Programa Municipal de Habitação. Dezenas de unidades habitacionais serão construídas nos próximos meses com recursos próprios ou através de parcerias com a finalidade de reduzir o déficit habitacional no Município.O assunto foi tema de reunião na última segunda-feira, dia 09, no Centro Administrativo, entre o prefeito Leonir Boaretto e a diretoria do Sindicato dos Empregados nas Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicadezal). O presidente da entidade, Ludovino Soccol e seus colaboradores ouviram do chefe do Executivo que o Município está empenhado na captação de recursos e na construção de novas unidades habitacionais para atender as famílias de baixo poder aquisitivo. De acordo com a explanação do prefeito Boaretto, desde fevereiro o trabalho do setor habitacional está sob responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura sendo coordenado pela assistente social Priscila Prévide. Atualmente, o Executivo trabalha para colocar em prática pelo menos três projetos diferentes e ainda, através de empresa terceirizada, está elaborando o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social onde será apontado o déficit real do setor e indicadas as políticas públicas necessárias para solucionar o problema. O Governo Federal acena com liberação de recursos para a construção de um milhão de unidades e Capinzal quer estar entre os beneficiados.A Diretoria de Habitação, embora ainda sem um diretor nomeado, está iniciando a construção de pelo menos 07 novas unidades para beneficiar famílias que tiveram os imóveis destruídos por incêndios ou mesmo condenados pela Defesa Civil. O Município contribui com o material, a mão-de-obra e, em alguns casos, ate com a doação do terreno. As casas serão em alvenaria e terão em média 42 metros quadrados. A construção iniciará em diferentes pontos do Município assim que a equipe de engenharia da AMMOC consolidar o estudo técnico. Outras 17 unidades habitacionais serão edificadas no Município através de financiamento junto a COHAB. Os beneficiários já foram definidos pela estatal. Seis residem no interior e 11 na área urbana. As famílias contempladas já possuem lote, tem renda igual ou inferior a um salário mínino e não possuíam móveis. Nesse projeto, a municipalidade participa com parte do material e da mão-de-obra. Os recursos são financiados através pela Caixa Econômica Federal.Mais 33 famílias de baixo poder aquisitivo serão beneficiadas com a implantação do Loteamento Esperança, no Acesso a Linha Residência. Onze delas receberão somente o lote. As demais, além do terreno, construíram seus imóveis com recursos captados integralmente junto a Caixa. Parte da verba será a fundo perdido. Os beneficiários não possuem imóvel próprio e a renda familiar não ultrapassa um salário mínimo.
De acordo com Boaretto, a nova administração está preocupada sim em resolver as questões ligadas ao setor habitacional. “Já apresentamos o nosso plano a empresa Perdigão e a outras entidades. A medida que tivermos recursos vamos canalizá-los para este setor” comentou o prefeito Boaretto.